Como habitualmente, todas as semanas a comunicação social arranja um escândalo novo, muitas vezes infundando, como o do caso do Semanário Sol que avançou com a notícia que tinha descoberto o estripador de Lisboa...a ética jornalística parece reduzida pelo imperativo da obtenção de lucros e um conceito do passado. Enfim, mas o desta semana até foi justificado. Parece que os franceses decobriram defeitos nas próteses mamárias da marca PIP que podem ser prejudiciais para a saúde dos consumidores.
Pois bem, segundo nóticia avançada pelo telejornal da SIC o estado não vai pagar a cirurgia a quem fez implantes em clínicas privadas. Mais uma vez percebe-se que os dirigentes das instituições públicas portuguesas não sentem a crise e que esta é completamente exterior à redoma em que estes senhores aparentam viver. Digo isto porque devido à actual situação de crise económica deveria ser apurado se as pessoas em questão reúnem as condições financeiras necessárias para retirar os implantes. Afinal de contas, quer tenha posto por motivos estéticos (clínicas privadas) ou para restituição da mama devido a mastectomia, não têm de correr o risco de ficar com substâncias cancerígenas dentro do corpo caso actualmente não tenham recursos para corrigir a situação. Há que ter em conta os número de pedidos de insolvência das famílias e compreender que muitas das senhoras que outrora se preocupavam com cirurgias estéticas podem estar hoje a contar tostões para apresentarem uma mesa modesta ao jantar...
É ainda motivo para perguntar, podemos confiar no INFARMED?
Não deviam ser os consumidores a pagar por um produto defeituoso que nunca deveria ter sido colocado no mercado em 1ºlugar
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